Um estudo de cientistas da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, mostra que as plantas podem ser um eficiente fator no corte dos níveis de ozônio em locais fechados. O ozônio é um gás incolor, responsável por parte da poluição atmosférica e que pode trazer uma série de complicações a saúde humana, como edemas pulmonares, hemorragia, inflamação e redução da capacidade pulmonar.
Este gás costuma ser liberado por conta do funcionamento de diversos tipos de impressoras, fotocopiadoras, luzes ultravioleta e por alguns sistemas de purificação do ar. Como as populações em países industrializados passam em média mais de 80% de seu tempo em ambientes fechados, tal poluição tem sido encarada como um importante problema para a saúde pública. Estudos apontam que o número de mortes por conta de problemas decorrentes da baixa qualidade do ar é 14 vezes maior em ambientes internos do que em externos.
A pesquisa da universidade é apenas uma das muitas que existem, na busca de tentar diminuir os efeitos desse gás na saúde humana. Porém, com a vantagem de ser mais econômica. Nela, os cientistas utilizaram pés de espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata), clorofito (Chlorophytum comosum) e jiboia (Epipremnum aureum), que têm rica folhagem e são de fácil manutenção.
Planta jiboia. Além de reduzir o nível do ozônio, ajuda a decorar o ambiente
Simulando um ambiente de escritório, eles averiguaram que o índice de redução do ozônio era maior nos ambientes que continham plantas do que nos que não continham. “Como a poluição do ar interno afeta grandemente os países, o uso de plantas como método de mitigação pode servir como uma alternativa eficiente e de baixo custo”, destacaram os cientistas. Não houve diferença significativa entre as taxas apresentadas pelas três espécies de plantas.