21 de setembro de 2009

Ambientes com plantas possuem menos taxas de ozônio no ar

Um estudo de cientistas da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, mostra que as plantas podem ser um eficiente fator no corte dos níveis de ozônio em locais fechados. O ozônio é um gás incolor, responsável por parte da poluição atmosférica e que pode trazer uma série de complicações a saúde humana, como edemas pulmonares, hemorragia, inflamação e redução da capacidade pulmonar.

Este gás costuma ser liberado por conta do funcionamento de diversos tipos de impressoras, fotocopiadoras, luzes ultravioleta e por alguns sistemas de purificação do ar. Como as populações em países industrializados passam em média mais de 80% de seu tempo em ambientes fechados, tal poluição tem sido encarada como um importante problema para a saúde pública. Estudos apontam que o número de mortes por conta de problemas decorrentes da baixa qualidade do ar é 14 vezes maior em ambientes internos do que em externos.

A pesquisa da universidade é apenas uma das muitas que existem, na busca de tentar diminuir os efeitos desse gás na saúde humana. Porém, com a vantagem de ser mais econômica. Nela, os cientistas utilizaram pés de espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata), clorofito (Chlorophytum comosum) e jiboia (Epipremnum aureum), que têm rica folhagem e são de fácil manutenção

Planta jiboia. Além de reduzir o nível do ozônio, ajuda a decorar o ambiente

 
Simulando um ambiente de escritório, eles averiguaram que o índice de redução do ozônio era maior nos ambientes que continham plantas do que nos que não continham. “Como a poluição do ar interno afeta grandemente os países, o uso de plantas como método de mitigação pode servir como uma alternativa eficiente e de baixo custo”, destacaram os cientistas. Não houve diferença significativa entre as taxas apresentadas pelas três espécies de plantas.