9 de julho de 2011

Trabalhar ao lado de impressoras laser pode ser tão perigoso quanto passar os dias ao lado de um fumante

Um estudo realizado na Universidade de Tecnologia de Queensland, na Austrália, mostra que a impressora do escritório pode ser tão prejudicial à saúde quanto a fumaça do cigarro.

A pesquisa indica que 30% das impressoras a laser emitem no ar partículas ultrafinas que são capazes de penetrar no pulmão e causar problemas a longo prazo, como acontece no caso dos fumantes passivos.

Segundo o estudo, os efeitos variam de acordo com a composição da partícula: elas vão de irritação respiratória a doenças mais severas, como problemas cardiovasculares.

Das 62 impressoras testadas, 17 foram classificadas como “grandes emissoras de partículas”. Os testes indicaram que a quantidade de partículas espalhadas pelo ar aumenta cinco vezes durante as horas de trabalho, devido ao uso de impressoras. Alem disso, o nível mais alto de emissão acontece quando o cartucho é novo e quando as imagens requerem maior quantidade de toner.

Um modo de evitar esse perigo é usar as máquinas em locais bem ventilados, para que as partículas possam se dispersar. Porém, os cientistas que conduziram o estudo vão mais além e fazem a seguinte pergunta: Se os governos controlam a emissão de fábricas e carros. Por que não fazer o mesmo com essas máquinas?

E já que eles comparam o perigo dessas partículas com as do cigarro, eu me permito questionar também porque os governos não impõe sanções para a emissão dessas partículas, como impõe para quem fuma? Uma ideia é proibir que as impressora fiquem localizadas em ambientes fechados.