23 de janeiro de 2011

Arte também é vida

Hoje não vou fazer divulgação científica. Vou fazer divulgação artística. E antes que alguém pense que não tem nada haver ciência e arte, digo que tem haver sim. Como dizia o escultor, pintor, engenheiro e cientista Leonardo da Vinci (1452-1519), a ciência e arte completam-se, constituindo a atividade intelectual.

Como a ciência, a arte é criatividade, é curisodade, é experimentação. E essa relação fica clara quando pensamos no poder que a arte e a ciência têm no sentido de propiciar uma relação entre o ser humano e seu meio ambiente (natural e cultural).

Sem falar nos casos em que atividades artísticas são usadas com o intuito de divulgar ciência, como nas peças de teatro Einstein e Copenhagen e nas promovidas pela Estação Ciência da USP. Além disso, cada vez mais, recursos científicos estão sendo usados em exposições, permitindo uma maior interação entre a obra e o público.

Agora que já sabemos que arte tem espaço sim nesse blog, quero fazer uma outra relação. Dessa vez, entre arte e deficiência. No documentário ‘Arte na Deficiência: O pior cego é o que não quer ver’ observamos que a arte não exclui ninguém. E, mais que isso, ela pode ser usada para promover inclusão e mudar vidas.

Produzido por alunos da Faculdade de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o documentário aborda o potencial de atividades artísticas como instrumentos para melhorar a vida de pessoas com algum tipo de deficiência. O foco do filme é Grupo de Teatro Gente, formado por atores cegos ou de baixa visão, do Instituto Benjamin Constant. A partir do contato com esse grupo surgiram três personagens fascinantes: Manuel dos Anjos, Lúcia Telles e Rose Queiroz, que deram verdadeiras lições de vida.

Ficha Técnica:

Direção, produção e entrevistas: Carolina Pessôa Câmeras: Layse Ventura e Wedis Martins Offs: Anatália Jacuru Roteiro e edição: Anatália Jacuru, Carolina Pessôa, Layse Ventura e Wedis Martins

Assista em http://www.youtube.com/watch?v=4tj87dHQ_B4