19 de setembro de 2010

Sim, existem terremotos no Brasil

Terremotos como os ocorridos no Haiti e no Chile, no começo deste ano, nos assustam pela sua capacidade de destruição e morte. Porém, como mostra o cartoon de João Garcia, se engana quem pensa que eles não acontecem aqui no Brasil. Segundo o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo, no século XX, foram registradas mais de uma centena deles no país. Porém, a maior parte não ultrapassou 4 graus na escala Richter*. O de maior magnitude atingiu 6,6 graus e ocorreu no Mato Grosso, em 1955. As principais regiões afetadas por terremotos são aquelas localizadas próximas às bordas das placas tectônicas, onde ocorre o encontro entre duas ou mais placas diferentes. Como o Brasil está localizado no centro da Placa Sul-Americana, os abalos não são muito comuns no país. Quando acontecem, podem ser frutos de desgastes na placa tectônica, originando falhas (pequenas rachaduras) nelas; ou consequência de terremotos com epicentro em países da América Latina. Escala Richter A escala de Richter não tem limite máximo. De forma geral, terremotos com magnitudes de 3.5 ou menos são raramente percebidos; de 3.5 a 6.0 são sentidos e causam poucos danos; entre 6.1 e 6.9, podem ser destrutivos e causar danos em um raio de cem quilômetros do epicentro; entre 7.0 e 7.9, causam danos sérios em áreas maiores; e de 8 em diante são destrutivos por um raio de centenas de quilômetros. O ocorrido em janeiro no Haiti atingiu 7,0 na escala Richter e o do Chile, em fevereiro deste ano, 8,8 graus. Fontes: comciencia.br, brasilescola.com.br e folha.uol.com.br